Quesnay acreditava que somente a agricultura era criadora de riqueza, já que a indústria limitava-se a transformar a matéria. Assim, os indivíduos mais úteis à sociedade eram os grandes proprietários e os fazendeiros. Opunha-se às teorias mercantilistas, defendendo que os entraves à produção, circulação e consumo de géneros deveriam ser suprimidos. Trata-se pois de uma visão defensora da liberdade económica, expressa na máxima laissez-faire, laissez passer (deixem fazer, deixem passar, este era o símbolo do liberalismo). O melhor Estado era aquele que menos governava e este só se deveria interessar com a manutenção da ordem, da propriedade e da liberdade individual. As suas teorias seriam desenvolvidas pelos seus discípulos (Turgot, Gournay) e viriam a influenciar o pensamento de Adam Smith.
Quesnay acha que tem de haver liberdade económica como diz na célebre frase: “Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui-même” ou seja, deixar fazer, deixar passar, que o mundo vai por si mesmo. Cria a ideia de “oferta-procura”, isto é, quanto maior a procura do produto, maior seu preço. Contrariamente, quanto menor a procura, menor o preço. Se existir liberdade, produz-se e consome-se o necessário, logo, há estabilidade do preço e equilíbrio.
Visualização original do Tableau Économique de Quesnay, 1759.
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