terça-feira, 31 de julho de 2012

François Quesnay (1694- 1774)


Nascido em Mére (Île-de-France) e falecido em Versalhes.  foi um economista francês que se destacou como principal figura da escola dos fisiocratas. Quesnay viveu em 1758, em uma França que havia muito tempo passava pela Reforma de Colbert, evento que marcou a unificação das cinco regiões que então passaram a formar o Estado francês; nesta época, aquele país já estava há duzentos anos de luta contra a rival Inglaterra, país esse que estava em pleno processo de Revolução Industrial.
Quesnay era filho de agricultores e, devido à situação em que viveu, sendo fruto de sua época, era adepto da Fisiocracia, ou seja, destaca a agricultura como sendo a fonte de riquezas da nação, conceito contrário ao Mercantilismo inglês que primava pelo desenvolvimento da indústria e do comércio exterior. Como a França estava atrasada em relação à Inglaterra, sem possuir forte indústria, comércio exterior desenvolvido e uma frota marítima competitiva, o jeito era estruturar o Estado francês na agricultura. Surge então um modelo de fluxos que aponta a realidade através de um sistema que detinha as classes: produtiva, proprietária e estéril. Ressaltamos que esse sistema era apenas um modelo, uma simplificação da realidade; o próprio Quesnay afirmava que, alterando-se as quantidades, e os preços deixando de ser constantes, quebrava-se o fluxo circular (o que ocorre atualmente com as ofertas e demandas, por exemplo). Como toda a riqueza provém da terra, a segurança sobre a propriedade é fundamental, podendo-se dizer que a segurança sustenta o sistema. Deve haver segurança jurídica para os proprietários, para que não mudem radicalmente o sistema de cuja riqueza os camponeses são os geradores.

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